domingo, 29 de abril de 2007

Só tou lembrando ...


Proposta de lei do tabaco vai ser discutida esta semana

"A proposta de lei nº 119/X, do governo, que restringe o fumo em lugares públicos, vai a debate na Assembleia da República esta quarta-feira.
A nova lei proíbe fumar nos restaurantes, discotecas e bares com menos de 100 metros quadrados; nos espaços com mais de 100 metros quadrados, deverá existir uma área específica para fumadores que não deverá ultrapassar os 30 por cento do espaço. Os restaurantes, bares e discotecas poderão ter um período de adaptação de um ano, desde a entrada em vigor da lei."


sábado, 28 de abril de 2007

"Pensamento do dia"



"Dentro de vinte anos sentir-te-ás mais desiludido pelas coisas que não fizeste do que por aquelas que fizeste. Assim, desfralda as velas ao vento. Afasta-te do porto seguro. Aproveita os ventos alísios.
Explora. Descobre. Sonha. Vive"
Mark Twain
Escritor

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Vamos de TGV ???


Enquanto não chega a hora da sardinhada em casa da Pascoalita, e como a Laura tem insistido tanto para irmos até Braga, aproveitei o feriado e comprei bilhetes para as 3: Africana, Pascoalita e Adrianna.

Optei por este meio de transporte porque, tal como a Pascoalita, o comboio também é o meu preferido e o TGV além de rápido, é muito confortável.
Laurinha, espera-nos na estação de Campanhã, tá???
Enquanto isso, suponho que a nina Ahlka irá no seu veloz automóvel, equipado com o moderno sistema GPS. Assim, não há que enganar !!!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Apenas duas flores?


Há algum tempo atrás, enquanto navegava à deriva por aí, tropecei por acaso nesta imagem e de imediato me ocorreu guardá-la, pelas inúmeras ideias que me sugeriu e sugere.

Não passará dum simples par de flores (gerberas?), mas para mim simboliza algo mais do que isso ... na minha fértil imaginação, é a imagem final de uma sequência de imagens que traduz uma pequenita estória.



segunda-feira, 23 de abril de 2007

Livro, procura-se ...


Comemora-se hoje "o Dia Mundial do Livro" e eu dediquei parte do meu curto serão não a ler como seria de bom tom, mas a pesquisar na tentativa de encontrar um livro que li há muitos anos, cujo título e autor esqueci, mas que ao mesmo tempo e por mais estranho que possa parecer, foi o livro que mais me marcou.
Trata-se de uma linda estória de amor que deu algum colorido à minha adolescência.

Enquanto não encontro o que procuro ...
Florbela Espanca é sempre uma boa opção !!!

Vão orgulho

Neste mundo vaidoso o amor é nada,
É um orgulho a mais, outra vaidade,
A coroa de loiros desfolhada
Com que se espera a Imortalidade.

Ser Beatriz! Natércia! Irrealidade ...
Mentira ... Engano de alma desvairada ...
Onde está desses braços a verdade,
Essa fogueira em cinzas apagada?

Mentira! Não te quis ... não me quiseste ...
Eflúvios subtis dum bem celeste?
Gestos ... palavras sem nenhum condão ...

Mentira! Não fui tua ... não! Somente ...
Quis ser mais do que sou, mais do que gente,
No alto orgulho de o ter sido em vão!

( Florbela Espanca)


quinta-feira, 19 de abril de 2007

Dia do colchão ???


Hoje levei toda a manhã a ouvir a voz esganiçada do Manuel Luis Goucha no seu programa "As manhãs na TVI" e se bem percebi, hoje era dedicado ao "colchão" eheheh

Como tinha a TV ligada enquanto ia trabalhando e ando com alguma dificuldade de concentração, não percebi bem em que consistia o programa, mas a certa altura reparei que o cenário incluía um colchão e alguns Elementos testavam a sua qualidade e conforto.

Suponho que tivesse ainda mais sucesso com este modelo, que além de se moldar às formas do corpo, vem equipado com um cabo que o liga ao pc permitindo executar exercícios físicos sem perder o contacto com os amigos virtuais.
Sr. Luis Goucha, fica aqui a sugestão para um próximo programa eheheh




quarta-feira, 18 de abril de 2007

Vim só dizer ...


Como alguém "inventou" que hoje é o dia do AMIGO, quero dizer que ...



sábado, 14 de abril de 2007

Longo foi o dia ...


Longo e enfadonho foi hoje o meu dia
Uma doce e amarga lembrança me invadia
E sempre aquele impulso que me perseguia
Tentar alhear-me, de nada servia

Impus-me uma regra e eu bem sabia ...
Se hoje a quebrasse, lastimaria
Mas cumpri-la ... outro tanto me custaria

Não sei se ganhei, se perdi ...
Mas à tentação não cedi !!!
(Adrianna)



domingo, 8 de abril de 2007

Tirem-mas da frente, please !!!



Páscoa sem amêndoas não é Páscoa, certo??? Foi nessa perspectiva que enquanto ontem enchia o cesto de compras, não resisti a introduzir também alguns saquitos delas. Devo dizer que tive o cuidado de escolher os saquitos mais minúsculos que encontrei e até prescindi de algumas especialidades, mas não resisti às do tipo francês, àquelas negras cobertas de chocolate e ainda às que têm recheio de chocolate.

Bem ... confesso que sou pior que as crianças! Se abro um pacote de amêndoas, não consigo comer apenas uma ou duas. Além disso, tenho ainda outro problema: Não consigo manter uma amêndoa inteira na boca mais do que 2 segundos eheheh

Depois, como não há duas sem três, tenho ainda o vício de não conseguir parar de trincar e logo agora que me tinha proposto a recomeçar o regime.

É por isso que vos imploro ... tirem-mas da frente!!! Ou então ... ajudem-me a come-las, please!!!

quinta-feira, 5 de abril de 2007

E aquele E-mail não chega ... :(



“É triste amar em segredo, sofrer por quem não merece, ter de passar por quem se ama, e fingir que não conhece.

É triste chorar por quem já morreu, mas mais triste ainda é chorar por quem está vivo e já te esqueceu”

... tristes verdades que encontrei aqui :
http://www.pensador.info/



Quiseram ensinar-me ...

Quiseram ensinar-me como a vida viver
De um lado o sentimento do outro o prazer
Forçando-me, enganando-me, fingi aprender
E em cada gesto, em cada acto, em cada afazer …
Era um pouco de mim que sentia morrer


Questionar-se-ão o que então me moveu
A agir assim, de forma modesta e deplorável
Conforme há razões que a razão desconhece …
Como explicar o inexplicável???
Só sei que o meu SER permanece imutável

(Adrianna)


quarta-feira, 4 de abril de 2007

SAUDADE


Na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
Nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem , no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.

Que saudade...

( Mário Quintana )




Receita de Ovos de Páscoa

Ingredientes:

Perdão, Alegria, Paciência, Fé, Perseverança, Vontade de Ser Feliz, Paz, Amor

Modo de fazer:

Misture no recipiente bem lavado da sua alma, chocolate, mais perdão e alegria. Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores sejam depurados.

Espere esfriar um pouco, salpicando um pouco de perseverança e paciência e despeje nos dois lados do coração.

Prepare o seu bombom predilecto com recheios de paz e vontade de ser feliz. Reze nessa hora. Desinforme as duas partes moldadas no coração, coloque dentro os bombons, embrulhe com um papel transparente de amizade, verdejante e luzente de esperança.

Amarre com fitas prateadas de carinho e mande muitos, muitos, para quem não te entende também... é tempo de redenção.

Feliz Páscoa com chocolate no coração" !!!


terça-feira, 3 de abril de 2007

"Professor e aluna"


Professor e aluna
Reuniram-se um dia
Ela humilde e atenta
Ao que ele lhe dizia

Ele fazia gala
De tudo saber
Ela deslumbrada
Sem nada entender

Quis dar-lhe lições
De vida em comum
Mas o seu saber
Não era nenhum

Passado algum tempo
Surgia a verdade
O senhor “professor”
Revelou-se uma fraude

Acabou-se a altivez
Perdeu a postura
E então o que fez?
Acusou a aluna !!

(Adrianna)


domingo, 1 de abril de 2007

Aconteceu há muito ...


Estávamos em 1970. Alice, completaria em breve 17 anos. Tinha vindo da aldeia para fazer companhia aos padrinhos octogenários, que moravam num 1º andar no centro da cidade. Apesar de ser muito dedicada ao casal que também a estimavam, decorridos 3 anos começava a sonhar com um futuro melhor e ansiava agora alargar os seus horizontes.

Dias antes, acompanhara como habitualmente a madrinha à missa na velha capela que servia os paroquianos enquanto se procedia à construção da nova igreja local e à saída reparara num fragmento de jornal, meio amachucado, que empurrado pelo vento saltitava no chão à sua frente, deixando ver um pequeno anúncio dactilografado em letra miudinha, que lhe suscitou curiosidade:
Largou por instantes o braço da madrinha, deu um passo à frente e apanhou o papel do chão, guardando-o de imediato no bolso sem fazer comentários. Mais tarde explorá-lo-ia!
Logo que a oportunidade surgiu, retirou o pedaço de papel do bolso, desdobrou-o e leu-o:

Precisam-se:
Raparigas entre 16 e 20 anos
Boa aparência
Trabalho bem remunerado
Trata no local ******

Alice era uma garota muito comunicativa e logo que chegara à cidade, tinha feito amizade com as vizinhas do 2º andar, a Anabela de 9 anos e a Graçinha de 4 anos, que viviam com a avó. Sempre que lhe era possível, subia a escada de ferro das traseiras até ao 2º andar para conversar com a D. Ana, em quem depositava toda a confiança, tendo-se habituado a chamar também "avó". Também as miúdas desciam frequentemente para passar algum tempo com a amiga a quem chamavam "a menina lá de baixo". Com esta família passou na praia e no campo, alguns dos melhores fins de semana da sua adolescência.

Alice falara do anúncio à D. Ana e esta recomendara-lhe cautela, mas Alice estava decidida a ir sondar o assunto. O prédio ficava situado quase no vértice de união de duas ruas. A entrada, sem qualquer número de polícia visível, era uma abertura por baixo dum velho edifício com evidentes sinais de degradação, e consistia numa espécie de túnel escuro e húmido que ia dar a um pátio térreo igualmente escuro, nas traseiras de 2 quarteirões de velhos edifícios, onde desembocavam várias escadas em ferro ferrugento.

Era um local estranho e sinistro e só localizara através de informação obtiva na mercearia junto à capela que lhe era familiar. Apesar do aspecto, aventurou-se a entrar.

Depois de percorrer o interior do "túnel", atravessou o pátio e em passo decisivo subiu a escada de ferro que conduzia ao 1º. andar, ouvindo o ranger dos degraus sob os seus pés. Penetrou num espaço amplo, avistando inúmeras prateleiras cheias de frascos semelhantes aos usados em cosmética e/ou perfumaria, caixas e embrulhos de diferentes tamanhos e cores. Também no chão abundavam pilhas de caixotes em madeira, sacos em plástico e embrulhos de papel.

Um sujeito de meia idade, baixote e com mau aspecto, exibindo um enorme bigode (postiço (?)) que lhe cobria a boca e parte da cara, apareceu de repente, por trás de um dos caixotes. Dirigiu-se à entrada onde se encontrava Alice e sem dar tempo que esta dissesse uma palavra, em voz que denunciava falsa simpatia, indicou-lhe uma pequena porta num canto do armazém oposto à entrada, para onde ela se deveria dirigir.

Alice lembrou-se das advertências da D. Ana e de Rosarinho, a menina protagonista duma história que quase acabou em tragédia, num dos livros de Odette de Saint-Maurice que lera havia já algum tempo e lhe ficara gravada na memória.

Sem obedecer ao homem, perguntou em que consistia o trabalho, ao mesmo tempo que exibia o pedaço do jornal que acabava de tirar do bolso. O Homem fixou-a por instantes e, para alívio de Alice, disse não ser o patrão, que este estava ausente, pelo que deveria voltar mais tarde.

De regresso à rua, Alice afastou-se do local e entrou num pequeno café situado no R/C do último edifício duma rua perpendicular àquela onde ficava o velho prédio sem se aperceber que este ficava exactamente por baixo do velho armazém que momentos antes tinha abandonado! Ainda mal refeita do susto, sentou-se num banco ao balcão e pediu 1 café e 1 copo de água. O sujeito que a atendeu fixava-a sorrindo maliciosamente, deixando-a pouco à-vontade . Para além de Alice, apenas uma mulher com aspecto de alcoólica ocupava uma mesa na qual se via uma garrafa de cerveja.

Quando Alice começava a sentir-se um pouco descontraída, preparando-se para beber o café que o sujeito acabara de colocar sobre o balcão, viu abrir-se um pequeno alçapão, situado no fim do tecto por cima do balcão. Uma escada articulada apareceu na abertura trazendo um sujeito pendurado nela. Alice reconheceu imediatamente o estranho e antipático homem de bigode e estremeceu!!! Pareceu-lhe ver uma troca de olhares entre os dois homens, seguida de um sorriso que ela interpretou como traduzindo "combinação" ou "trama" !!! No mesmo instante olhou para a chávena do café e sem lhe tocar, saltou do banco e fugiu para a rua!!!

Provavelmente os dois indivíduos acharam este comportamento de Alice muito estranho, ou talvez não, já que cerca de 1 ano mais tarde constou na zona que o dito armazém havia sido selado, o material de cósmetica apreendido e o seu proprietário preso por suspeita de envolvimento em tráfico de drogas!!!

Pouco tempo depois, Alice foi contratada como "Babysistter" de 2 meninas, uma de 3 anos e outra de 6 meses, e inscreveu-se numa escola nocturna para continuar os estudos. Os tempos livres eram aproveitados para visitar os padrinhos e a família amiga do 2º andar, mantendo até hoje um carinho fraternal pelas duas irmãs.

(estória verídica ... narrada pela própria Alice)

Foi pura maldade ...


Foi casualidade
Imprevisto ou destino
Não, Foi pura maldade
O cruzarmos caminho

Misturar as águas
Era o meu pavor
Receava mágoas
E mais temia a dor

Saboreio a distância
Que eu já percorri
E sinto a dissonância
Que me separa de ti

Hoje sou mais feliz
Consciente e serena
E o que sempre quis
Foi não sentir pena

(Adrianna)